Instituto Brasileiro de Museus

Museu da Abolição

Exposição IV Concurso de Fotografias Mestre Luís de França

Exposição do IV Concurso de Fotografias Mestre Luis de França

publicado: 11/05/2016 16h06, última modificação: 02/12/2016 10h24

A exposição resultante do IV Concurso Mestre Luís de França foi aberta no dia 13 de maio de 2016, às 17h30, nas salas de exposição do pavimento superior do Museu da Abolição. Esta exposição vem integrar uma programação mais ampla que ganha contornos de importância institucional, alinhada que está com o Projeto Selos MAB, cujo tema para 2016 é Negra Protagonista. Além disto, a realização da 4ª edição deste Concurso, após 10 anos sem a sua realização, demonstra o compromisso institucional e da equipe do Museu da Abolição ao retomar o edital deste concurso em 2015.

O tema desta edição “127 Anos de Abolição”, buscou estimular a visão crítica e estética sobre a Abolição, seus antecedentes e consequências na formação da sociedade atual e no imaginário social. Como novidade, esta edição foi aberta à participação de fotógrafos (profissionais ou amadores) de todos os estados brasileiros, fomentando o diálogo estético nos mais diversos cantos do país.

Os ganhadores dessa edição foram: Pola Fernández (1º Lugar) com a fotografia Atavos Maria; Beto Figueroa (2º Lugar) com a fotografia Lembranças do Presente: e Samara Takashiro (3° Lugar) com a fotografia Mulher Preta Protagonista.

Além das fotografias selecionadas no IV Concurso Mestre Luís de França,  foram escolhidas para esta exposição fotografias do acervo do Museu da Abolição resultante dos concursos anteriores (2002, 2003, 2005), cuja escolha recaiu sobre aquelas que estão, de algum modo, vinculadas à temática do Projeto Selos 2016. Estas imagens refletem as discussões que o Museu vem realizando com a sociedade, no sentido de desenvolver sua missão institucional, visando ampliar o debate sobre preconceito, autoestima, direitos e igualdade de gênero. As questões presentes nestas discussões estão relacionadas à valorização do corpo, beleza e estética da mulher afrodescendente; o direito ancestral da religiosidade de matriz africana; e os reflexos da abolição na sociedade contemporânea.

A mostra pode ser vista de segunda a sexta, das 09 às 17hs e aos sábados das 13h às 17hs.