1954: Surge a proposta de criação do Museu da Abolição, elaborada pelo Professor Martiniano Fernandes e encaminhada ao Senado Federal, através do Senador Joaquim Pires, como Projeto de Lei nº 39, de 14 de maio de 1954, em honra aos abolicionistas João Alfredo e Joaquim Nabuco.
1957: o Presidente Juscelino Kubitscheck criou o Museu da Abolição (MAB), por meio da Lei Federal nº 3.357, em homenagem àqueles dois abolicionistas.
1960: A Câmara Municipal do Recife aprovou Projeto de Lei nº 103, que estabeleceu como de utilidade pública a desapropriação do Sobrado Grande da Madalena, com a finalidade de ser ali instalado o Museu da Abolição. A desapropriação foi efetivada através do Decreto Municipal nº 4.514, de 30 de dezembro de 1961, sancionada pelo prefeito Miguel Arraes de Alencar, para a instalação do Museu, o qual passou a ser mantido pelo 1.º Distrito da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN).
1964: Ocorre a emissão de posse do imóvel.
1966: A relevância cultural do Sobrado Grande da Madalena foi oficialmente reconhecida e o prédio foi tombado pela DPHAN como Patrimônio Nacional, sendo inscrito no Livro Histórico de Tombo, volume 1, folha 63, inscrição 389.