Instituto Brasileiro de Museus

Museu da Abolição

Longa Duração

Compilamos aqui a cronologia das Exposições de Longa Duração do Museu da Abolição desde a sua abertura (1983):

1983 – O MAB foi oficialmente inaugurado em 13 de maio de 1983, com a Exposição O Processo Abolicionista Através dos Textos Oficiais. A exposição foi concebida e montada com a participação do Grupo de Trabalho integrado por Alair Barros, Olímpio Serra, Regina Timbó, Raul Lody e Roberto Motta. Nessa exposição, que ocupou 12 salas do pavimento superior e o hall de entrada principal do Sobrado, foram expostos objetos adquiridos para o museu (aproximadamente 130 peças) e objetos cedidos por empréstimo, em regime de comodato, por outras instituições museológicas.

 1996 – Em novembro deste ano,  ocorreu a  Abertura da sala de exposição Memorial.

 2005 – O MAB realizou a Mostra Itinerante O Negro nos Jornais. A Mostra foi confeccionada com materiais de baixo custo e fotocópias de recortes de jornais existentes na hemeroteca do MAB. A exposição propunha a exibição deste material em escolas públicas e em eventos sobre a temática afro-brasileira.

 2008 – Em 12 de março, foi inaugurada a Exposição Campanha O que a Abolição Não Aboliu, que buscou trazer uma nova perspectiva do negro e da abolição. Essa exposição propunha, além do debate sobre o tema abolição, a participação do visitante, que podia “plantar” suas sugestões e ideias em um canteiro destinado a isto. As sugestões foram “colhidas” e compiladas pela equipe do museu, que as classificou em categorias como: infraestrutura, acervo, atividades, temas, divulgação, críticas e elogios, entre outras palavras-chave.

2010 – Inaugurada no dia 20 de novembro de 2010, no dia Nacional da Consciência Negra, a Exposição em Processo foi elaborada, desenvolvida e montada com a participação de vários representantes de diversos movimentos sociais, lideranças religiosas, educadores, profissionais da área de museus, estudantes e cidadãos interessados no tema e nos objetivos da instituição. Na sua concepção, o macrorroteiro, definido a partir das discussões iniciadas em 2005 e retomadas em 2008, teve papel fundamental, servindo para orientar as temáticas das salas de exposição.

A montagem da exposição foi precedida de uma oficina expográfica que teve dois meses de duração, realizada com o público interessado, respeitando os temas estabelecidos. Da mesma forma que na Exposição Campanha, o visitante era provocado a pensar a nova proposta de museu, podendo modificar ou complementar o que já se encontrava exposto. Em constante processo de transformação, cada sala temática foi propositalmente inacabada para que o visitante deixasse sua contribuição e se sentisse partícipe deste processo. A Exposição em Processo pôde ser visitada até 09 de setembro de 2013.

2013 – No dia 1º de novembro de 2013, foi montada uma Mostra com as peças mais relevantes  do acervo do MAB, a Mostra do Acervo MAB,  promovendo a  possibilidade de estabelecimento de novas narrativas e propondo reflexões sobre o papel do afrodescendente nas sociedades do passado e do presente. Essa mostra esteve aberta à visitação até agosto de 2014.

2014 – Projeto museográfico e expográfico em desenvolvimento com recursos do PAC das Cidades Históricas. Será executado e aberto ao público com a inauguração, após as obras de restauro e adequação do casarão às necessidade do Museu. O espaço expositivo esteve ocupado com a exposição temporária Cicatrizes, do artista Braz Marinho, sob a curadoria de Karem Almeida.

2016- A Exposição V Concurso Mestre Luís de França foi inaugura em dia 13 de maio de 2016 e contou com as três fotografias premiadas no concurso – primeiro, segundo e terceiro lugar – além das cinco fotografias que obtiveram Menção Honrosa e 20 fotografias de edições anteriores do concurso, selecionadas a partir do tema Mulher Negra Protagonista (Projeto Selos MAB 2016).

2017- A Exposição Novos Objetos e Novas Coleções expôs grande parte do acervo recebido em transferência da Receita Federal entre 2012 e 2017. O conjunto doado incluiu três esculturas, cinco telas de arte contemporânea, um livro com reprodução de gravuras de Jean-Baptiste Debret e 109 objetos de origem africana, constituídos de diversos tipos de suporte: madeira, tecido, miçangas, metal, vidro, pelos de animais, sementes e outros, representativos de mais de vinte etnias do continente africano.