O Museu da Abolição abriu, no mês de abril (10), a Mostra de Estética Afro, no jardim do casarão da Madalena. Stands, exposições, desfile de penteados, palestras, apresentações de produtos, rodas de diálogos propostas por coletivos e workshops fizeram parte da programação. Foram mais de 20 expositores entre salões, profissionais autônomos e representantes de marcas de cosméticos.
O cabelo afro foi resignado como símbolo de resistência com o movimento Black Power nas décadas de 60 e 70, sendo hoje um elemento de luta política, um signo de identidade individual e um instrumento de fala étnica. O mercado está aberto e aproveitando essas discussões sobre a estética afro na luta pela igualdade racial e contra o preconceito com cabelos crespos. Assim são produzidos os blogs, canais virtuais como o youtube, páginas em redes sociais, seguidas por um número considerável de pessoas, marchas e coletivos para tratar desse assunto. De acordo com a museóloga Daisy Santos “o Museu enquanto instituição pública à serviço da comunidade deve dialogar com a mesma trazendo para a discussão em diversos formatos, que não só exposições, temáticas que emergem do seu público”, finaliza.
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