1982: O então Secretário de Cultura do Ministério de Educação e Cultura, Marcos Vinícius Vilaça, instalou um Grupo de Trabalho que tinha a tarefa específica de elaborar o projeto de execução e implantação do MAB, com inauguração determinada para 13 de maio de 1983.
O Grupo de Trabalho foi integrado por Alair Barros, Olímpio Serra, Regina Timbó, Raul Lody e Roberto Motta. Diante do curto tempo disponível, o Grupo de Trabalho elaborou duas propostas: uma de curto prazo, para efetivar a inauguração do Museu; e, outra de longo prazo, para dar as condições de funcionamento e desenvolvimento de suas atribuições, assim como a montagem das seções técnicas e administrativas necessárias. Naquele momento, foram explicitados os objetivos, metas, regulamento, estrutura, organograma, quadro mínimo de pessoal (15 funcionários), equipamentos e necessidades para a implantação e funcionamento do Museu, proposta esta que nunca chegou a ser viabilizada.
1983: O MAB foi oficialmente inaugurado no dia 13 de maio de 1983 com a exposição O Processo Abolicionista Através dos Textos Oficiais, montada em sua maior parte com acervo de outras instituições culturais, cedido por empréstimo, em regime de comodato. Essa exposição ocupou 12 salas do pavimento superior e o hall de entrada principal do prédio.
1990: A SPHAN e a Fundação Nacional Pró-Memória (FNPM) foram extintas para darem lugar ao Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural (IBPC). Nesse mesmo ano, a exposição O Processo Abolicionista Através dos Textos Oficiais foi desmontada e o museu foi fechado à visitação. Esse fechamento se deu em consequência da reforma administrativa imposta pelo governo de Fernando Collor que extinguiu a rubrica orçamentária que constava do orçamento da FNPM, denominada “manutenção do Museu da Abolição”. Do mesmo modo, foi extinto o contrato com a prestadora de serviços que fornecia os monitores, a recepcionista e a auxiliar de limpeza, ficando o Museu sem condições de atendimento ao público.
1994: Entra em vigor a Medida Privosória nº 752 que transforma o IBPC em Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Após este período, o MAB ficou vinculado à 5ª Regional do IPHAN, atual Superintendência do IPHAN em Pernambuco.